QUEM É QUE AINDA NÃO COPIOU?
Mais de 60% dos estudantes do ensino superior admitem copiar nos exames. Um inquérito em larga escala, aplicado em dez universidades públicas portuguesas, demonstra ainda que existem diferenças regionais acentuadas os alunos do Alentejo são os que mais dizem cometer fraudes académicas, com 75% a admitirem que copiam algumas vezes, contra os dos Açores, com metade dos inquiridos a afirmar que nunca usa cábulas nas provas.
Outro dado que revela a amplitude que tem nas universidades portuguesas a prática de copiar é o facto de 90% dos estudantes afirmarem que existe a probabilidade de ver outros copiar. E ainda mais de metade garantem que já viram algum colega a ser apanhado por um professor a copiar durante um exame. Curiosamente, apenas 5% dos alunos admitiram que foram surpreendidos a cometer fraudes durante a realização de provas.
A tendência para copiar é maior nos alunos com médias entre os 10 e 12 valores 64,8% admitem copiar. A percentagem de cábulas desce para quase metade nos estudantes com médias superiores a 16 valores. Um dado curioso é que o facto de um aluno estar, ou não, deslocado - ou seja, fora do seu local de residência habitual - não o torna mais susceptível à cópia.
Para além das diferenças regionais, as investigadoras assinalam que existe igualmente discrepância entre os anos do curso. Ou seja, são os "finalistas" que tendem a copiar mais. Quanto mais se aproxima o fim da licenciatura, mais cresce a tendência para usar meios fraudulentos para passar nos exames.
Mas isso não significa que são os mais velhos os mais "cábulas". Pelo contrário, a partir dos 26 anos, os estudantes têm menor tendência para o "copianço". Serão talvez, adiantam as investigadoras, alunos já no mercado de trabalho que regressam para concluir uma licenciatura e, portanto, "com uma atitude diferente".
Olhar para o exame do colega do lado, levar um "auxiliar de memória" ou preparar antecipadamente respostas para o teste, substituindo depois a folha de exame - estas são algumas das práticas usadas por alunos que copiam. A tecnologia dá também uma ajuda e é de assinalar a possibilidade de utilizar o telemóvel para trocar respostas durante um exame.
Mas a fraude académica é um fenómeno mais lato, que vai da simples assinatura numa folha de presença de uma aula a que não se assistiu ao "assalto" ao gabinete dos professores para conhecer antecipadamente as perguntas dos exames.
Outra preocupação cada vez mais premente no meio universitário é o plágio em trabalhos. A Internet é uma fonte inesgotável e não são raros os casos de alunos apanhados com projectos e mesmo dissertações que não lhes pertencem.
6 Comments:
é verdade flor, é uma arte. realmente deviam tar todos nus mas depois diziam que era pornografia ou aulas de educação sexual nunca se sabe...
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